Tempo de pipa
Silvestre Condor
De aspecto inocente
Tanta beleza do mundo
no olhar de quem sente
E as cores dessa aquarela
Os lírios e carmins
Ia brincar de pega-pega no jardim
Fiz amizade com a Maria Silva
João e José pereira
e nesse azul etéreo
no passado e nas fotografias
Só brincadeiras
Nostalgia gostosa
Agora relembro
e escrevo prosas
de um vento
Pequeno para o mundo
Ainda sou
poeta diáfano
dos dias
do amor
Acalento penso
Sozinho revejo
os momentos efêmeros
que essa vida deixou
E assim nos ímpetos de um coração
o céu e as estrelas me guiam
O mar me leva
Nesse sorriso de criança crescida
Na avenida Tulipa
Pisca ela
a estrela da saudade
dos tempos de pipa.
Ingrid Lepore
Ingrid Lepore
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