segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Um amor a amar.









A poesia 


Para que ordem? A poesia é a desordem pura! É o ponto de prazer,o orgasmo.A poesia é o clitóris da mulher,é brusca,bruta e delicada,fértil.Menina amada! Não tem cor,não tem sabor,mas tem carisma e instantes.Poesia é o delírio,o lírio,a margarida,a liberdade de expressão, a escolhe dos manifestantes,é esquerda e direita,e certeira flechada de flores na alma.Poesia é o espirito,o beijo,o bêbado.É a pele,a sensibilidade abundante,a carne clama! O poeta a ama! É a noite,a lua, a luz do dia! O cálice de vinho,o café,o carinho.A poesia é a orgia da vida com três putas chamadas desejo,solidão e dor.Poesia é dada,liberada.A compaixão dos pobres, a magia dos magos,a poesia é rica.Perdida na multidão,nos bares,nas essências vagantes.Cada paranoia excitante,o inconsciente freudiano,cada maluquice de Bukowski,cada sentimento de Moraes.Ela devora feito a vontade,absoluta,beleza procurada,localizada em cada olhar em cada origem, em cada osso, em cada peito,poesia é o coração,do homem que ama sem limites,ama sem exatidão.



Ingrid Lepore

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